quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vai, Corinthians! Sheik decide contra o Boca, e a Libertadores é alvinegra


Vai, Corinthians! Vai para as ruas, vai para o abraço do torcedor que te ama, vai para o pódio, vai levantar a taça que você tanto sonhou... Vai atravessar o mundo. Vai para o Japão!

Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo, Jorge Henrique, Emerson, Julio Cesar, Danilo Fernandes, Welder, Marquinhos, Wallace, Ramón, Willian Arão, Ramírez, Douglas, Romarinho, Gilsinho, Willian, Elton, Liedson e Tite. Nomes que não vão constar em livros de História, mas estarão eternamente dentro dos corações e da memória de milhões de pessoas, que ensinarão aos filhos e netos quem foram eles, e o que foi o 4 de julho de 2012 para a nação corintiana. O dia da libertação. O dia da Libertadores.

A vitória por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, sobre o gigantesco Boca Juniors, de tradições e glórias mil, de seis títulos sul-americanos, torna ainda mais gigantesca a conquista inédita. E mais: de forma invicta, algo que só um time brasileiro havia conseguido - o Santos de Pelé, em 1963. A taça da Libertadores, enfim, tem uma plaquinha do Corinthians.

O triunfo final sobre os argentinos selou a campanha com identidade. De um time sem estrela, que não se assustou com placares adversos, rivais tradicionais ou craques do outro lado. Que não se pressionou por nada e encontrou o equilíbrio (palavra idolatrada por Tite) entre lutar a cada centímetro de grama pela Libertadores sem tratá-la como um campeonato do outro mundo.

De 6 a 16 de dezembro, o Corinthians tentará o bicampeonato mundial. Dessa vez, sem convite, sem a chance de enfrentar um brasileiro na final e tendo que ir ao Japão. Bem diferente de 2000, quando bateu o Vasco na decisão, no Maracanã. Um mundial para ninguém botar defeito. Monterrey (MEX), Auckland City, da Nova Zelândia, e o poderoso Chelsea (ING) já estão classificados para a competição no fim do ano.


Mais luta do que futebol
O Corinthians entrou em campo invicto na Libertadores. O Boca Juniors foi ao Pacaembu sem ter perdido nenhum jogo fora de casa. Jogaço? Lutaço! Os primeiros minutos fizeram inveja a Anderson Silva e Chael Sonnen. Soco de Chicão em Mouche, empurrão de troco, tapa de Erviti em Paulinho... Mais tarde, ainda haveria exibição de "El Tanque" Santiago Silva, com cotovelada em Castán e tentativa de imobilização em Ralf.

Futebol mesmo apareceu pelos pés de Sheik. Com velocidade, ousadia e toques rápidos, o camisa 11 era quem menos tinha medo da decisão. Ousadia que provocou o maior drama do primeiro tempo: um choque entre Somoza e o goleiro Orion.

O camisa 1 do Boca caiu por três vezes no chão e não suportou a dor. Saiu aos prantos, consolado pelo técnico, o ex-goleiro Julio César Falcioni. E por ironia do destino, o reserva Sosa, pouco mais de um ano depois, voltou ao Pacaembu. Era ele o goleiro do Peñarol (URU), que perdeu a final da Libertadores de 2011 para o Santos.

Alex não confiou nem em Orion nem em Sosa. Tentou quatro finalizações de fora da área, sem sucesso. Do outro lado, Riquelme, que antes do jogo tomava água e gargalhava, foi só rascunho do grande jogador que entrou para a história. Era constrangedor seu esforço, em vão, para correr e achar os companheiros, limitados tecnicamente. Fim de primeiro tempo com a certeza de que o segundo não poderia ser pior.


Sheik para a história
O empate levaria o jogo para a prorrogação, e Riquelme, que mal conseguia jogar 90 minutos, parecia querer disputar 120. Rolou no chão, demorou para cobrar escanteio, mexeu com o equipamento dos fotógrafos e fez falta digna de jogador juvenil. Na cobrança, a bola esperou por um toque consciente, que veio do calcanhar de Danilo. Sheik, no lugar certo, na hora certa, fuzilou Sosa e deixou o Pacaembu em êxtase.

A vantagem expôs ainda mais a limitação do Boca. Riquelme, em atuação de dar pena, não criou nada. O único recurso, mesmo depois que Falcioni colocou o atacante Cvitanich no lugar do meia Ledesma, eram os cruzamentos. Os argentinos abriram o meio e se cansaram, cenário dos sonhos para o Corinthians garantir o título invicto (oito vitórias e seis empates).

Mouche, sozinho, teve a única boa chance dos visitantes durante o jogo. Cabeceou nas mãos de Cássio. Uma caridade do atacante para que o goleiro, brilhante no mata-mata, pudesse aparecer na decisão. Riquelme, de 34 anos, não era o único "velhinho" cambaleante em campo. Schiavi, aos 39, errou passe fácil no campo de defesa. Deu nos pés de quem não poderia dar. Daquele que nasceu para ser vencedor. Tricampeão brasileiro nos últimos três anos, Emerson arrancou para a glória definitiva. Deixou Caruzzo para trás como se o rival nem existisse e tocou com categoria. Não parou de correr nem na comemoração, quando foi perseguido pelo preparador físico Fábio Mahseredjian, outro craque desse título.

Daí para frente foi só festa. O Boca não tinha mais o que fazer, e os "antis" já nem secavam mais. A torcida orgulhosa por ter sido fiel e Fiel na Libertadores, viajou por alguns segundos. Lembrou-se do vacilo de Guinei, da cobrança de pênalti de Marcelinho Carioca, do "pega, pega" do Morumbi, do gol de Vágner Love e de ter descoberto quem era o Tolima. Exemplos que invertem a letra do hino. Teu passado é uma lição. Teu presente, uma bandeira.

Enquanto os adversários terão de pensar em novas brincadeiras a partir de agora, a torcida grita "É campeão!". Duas palavras que valem mais do que todas escritas acima.


Por: Alexandre Lozetti
Fonte: globoesporte.com

terça-feira, 3 de julho de 2012

Por Martínez, dirigentes do Santos viajam para negociar com o Vélez


Eliminado nas semifinais da Copa Libertadores da América e sem nenhuma vitória conquistada no Campeonato Brasileiro, o Santos começa a buscar nomes para reforçar o seu elenco e fornecer mais opções ao técnico Muricy Ramalho. O atacante Juan Martínez, cujo interesse foi confirmado pelo treinador, é o principal alvo santista no momento.

Tanto que dirigentes do clube viajaram a Buenos Aires (Argentina) para negociar a sua contratação junto ao Vélez Sarsfield. O vice-presidente, Odílio Rodrigues, está na capital argentina, acompanhado do superintendente de futebol, Felipe Faro. Os dois se reuniram com a cúpula do Vélez na tarde esta segunda-feira. Odílio e Faro também devem conversar com Carlos Martínez, pai e empresário do jogador, na noite desta segunda.

O avante argentino, que tem 26 anos de idade, já manifestou outras vezes o seu interesse de deixar o Fortín (apelido do time portenho), eliminado pelo Peixe nas quartas de final da Libertadores. Para trocar de equipe, Martínez pode, inclusive, abrir mão de alguns detalhes financeiros por um acordo.

Com contrato até a metade do próximo ano e sendo dono de 50% dos seus direitos econômicos – o Vélez Sarsfield detém os 50% restantes –, o atleta aceitaria receber um salário em torno de R$ 160 mil mensais, valor considerado compatível com a atual situação econômica do Alvinegro Praiano.

No entanto, a transação não deve ser fácil, pois o Fortín não pretende negociar Juan Martínez por um valor inferior a US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões). Sem grandes recursos financeiros em caixa, o Santos espera convencer os argentinos a abaixarem a pedida durante os próximos dias.

Por: Rodrigo Martins
Fonte: gazetaesportiva.net

Sonho do Inter, Forlán se anima com chance de jogar perto do Uruguai


O Inter vive a expectativa real de contratar o craque da Copa de 2010. Diego Forlán, 33 anos, tenta a rescisão contratual com o Inter de Milão. Se realmente conseguir, provavelmente vestirá vermelho e branco no segundo semestre desta temporada.

- Este jogador ainda está vinculado a Inter de Milão, com dois anos de contrato. Se ele se desvincular, o Inter vai atrás da informação. Não temos viagem marcada para a Itália e aguardamos informações mais concretas sobre esse assunto - afirmou o vice de futebol Luciano Davi, para a Rádio Gaúcha.

O trunfo do Inter para contar com o atacante é a proximidade com o Uruguai. Em entrevista à rede de televisão uruguaia Tele Doce, Forlan admitiu a vontade de ficar próximo da família. Não negou uma sondagem do Inter.

- Jogar perto do Uruguai, depois de 14 anos longe, me entusiasma bastante - comentou o atacante.

Em outra parte da entrevista, no entanto, o uruguaio ressaltou que tem contrato vigente com o clube italiano até 2014 e que se apresentará na próxima semana em Milão. Disse que a negociação do Inter se trata de uma “sondagem”.

A imprensa italiana já divulga como certa a rescisão do uruguaio com o Inter de Milão. No Beira-Rio, circulou a informação de que o uruguaio pudesse ser anunciado ainda nesta semana. Para contratar Forlán, o Inter desembolsaria 2 milhões de euros anuais – o que representaria R$ 415 mil mensais para o jogador.

Além do uruguaio, o Inter segue mirando Nilmar, do Villarreal. No entanto, o jornal Mundo Deportivo veiculou nesta segunda que o Barcelona estaria disposto a pagar 8 milhões de euros ao Submarino Amarelo – o que inviabilizaria a negociação com o clube gaúcho.


Também há uma questão financeira envolvendo Forlán e Nilmar. Se ambas negociações forem fechadas, o clube gaúcho terá de realizar pelo menos uma grande venda na janela de transferências. E o nome da vez virou Oscar. O Tottenham mostrou interesse em contar com o meia-atacante para a próxima temporada.

Leandro Damião é outro com grande mercado europeu, mas não conta com proposta oficial. A permanência do centroavante no Beira-Rio poderá ficar atrelada ao desempenho nas Olimpíadas de Londres. Caso se destaque na equipe de Mano Menezes, dificilmente ficará em Porto Alegre.

Fonte: globoesporte.com

IFFHS elege Fluminense a melhor equipe do mundo em junho


O Fluminense foi a melhor equipe do mundo em junho, segundo a classificação elaborada pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês). O Barcelona se manteve na liderança geral, seguido, na ordem, por Universidad de Chile, Real Madrid, Atlético de Madri, Bayern de Munique e Boca Juniors, adversário do Corinthians na final da Libertadores.

O melhor brasileiro na temporada continua sendo o Vasco da Gama, agora na 11ª posição, apenas uma à frente do Timão, que nesta quarta-feira poderá conquistar, contra o time xeneize, sua primeira Taça Libertadores.

O Fluminense, por sua vez, marcou 16 pontos no último mês, impulsionando sua escalada da 25ª para a 23ª colocação geral. O time das Laranjeiras obteve três vitórias e dois empates em junho pelo Brasileiro (1 x 1 Santos, 0 x 0 Internacional, 4 x 1 Portuguesa, 4 x 1 Atlético-GO e 2 x 0 Náutico). Já o Santos perdeu sete postos e agora é 26º.

Os demais representantes brasileiros entre os 200 primeiros são Internacional de Porto Alegre (42º), Flamengo (55º), Coritiba (109º), São Paulo (128º), Palmeiras (128º, empatado com o Tricolor) e Botafogo (143º).

Fonte: globoesporte.com

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Com atividade programada pela manhã, Adriano não vai ao Ninho


Em recuperação da cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo, Adriano não esteve no Ninho do Urubu na manhã desta quarta-feira. A agenda do jogador não é divulgada para a imprensa, mas, de acordo com o médico rubro-negro José Luiz Runco, a programação inicial inclui atividades diárias em dois períodos.

- Ele tinha programação pela manhã. Não fui avisado sobre nada. Se ele não apareceu, deve ter acontecido alguma coisa. Essa semana ele ainda tem de trabalhar todos os dias em dois períodos, de segunda a sexta e, sábado, pela manhã. Depois vamos reformular essa programação - afirmou Runco.

Adriano, no entanto, não trabalhou em dois períodos no Ninho do Urubu nenhuma vez esta semana. Na segunda-feira, o atacante apareceu somente na parte da manhã, e, na terça-feira, apenas à tarde.

Procurada pela reportagem, a assessoria pessoal de Adriano alegou ainda não ter sido informada sobre a ausência dele.

No início da manhã desta quarta-feira, Adriano chegou a escrever em sua página no Twitter que estaria a caminho do Ninho do Urubu. Em seguida, o post foi apagado.

Na semana passada, Adriano teve uma conversa longa com o diretor de futebol Zinho. No papo, o dirigente cobrou profissionalismo e pediu para o jogador aproveitar a chance que o clube está dando a ele. Após o "puxão de orelhas", o jogador chegou até antes do horário nas atividades programadas para a última semana.

O Imperador vem usando as instalações do Flamengo na segunda fase de recuperação da cirurgia, mas não tem vínculo com o clube. Caso se recupere totalmente, existe a possibilidade de ser contratado.

Fonte: globoesporte.com

Villas-Boas recusa convite tricolor, e diretoria admite abrir cofre por técnico


Insatisfeito com o trabalho de Emerson Leão, a diretoria do São Paulo, há dois meses, iniciou conversas com o português André Villas-Boas, que em 2011 foi demitido do Chelsea. Por iniciativa do publicitário Rui Branquinho, ocorreu uma reunião entre o diretor de futebol, Adalberto Baptista, e o empresário do treinador, Carlos Gonçalves. O português aprovou o convite, mas deixou claro que gostaria de traçar um planejamento para começar seu trabalho em janeiro de 2013, o que não foi aceito pelo São Paulo.

– O português respondeu hoje que não aceita, ele quer planejar mais um pouco, e eu não tenho tempo para esperar. É difícil trazer um técnico de fora. Até ele pegar o jeito, a vaca foi para o brejo, o barco afundou. Aqui no futebol brasileiro, você tem de ganhar a próxima partida. Agora, vamos para a guerra, vou atrás de um técnico. O Leão já estava na hora de sair. Enquanto isso, o Milton Cruz fica como interino – afirmou o dirigente.

A partir de agora, o São Paulo sabe que não pode errar na escolha do seu treinador. Desde a saída de Muricy Ramalho, em 2009, cinco treinadores já passaram pelo clube (Ricardo Gomes, Sérgio Baresi, Paulo César Carpegiani, Adilson Batista e Emerson Leão). Nenhum conquistou títulos, o time não disputa uma Taça Libertadores desde 2010 e a média de troca no comando é de uma a cada cinco meses.

Juvenal Juvêncio reconheceu que pode procurar treinadores empregados no mercado.

– Posso pegar alguém que esteja empregado, até porque se estiver desempregado, não serve. Vou tentar errar o menos possível. É um risco enorme, mas vou procurar. Oxalá com a chegada de um zagueiro de primeira linha e um técnico capaz de enxergar o jogo, fazer mudanças no intervalo e ter o controle de tudo que está acontecendo, poderemos brigar fortemente – ressaltou.

Uma importante fonte da diretoria deixou claro que agora a história é diferente. Se precisar investir alto para contratar um treinador, o clube irá abrir seus cofres e vai contratar.

– A torcida não vai aceitar uma nova decepção. Por isso, chegou o momento de pensar bem, examinar, conversar e tomar a atitude certa – falou essa fonte.

Fonte: globoesporte.com

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Lucas decide, e São Paulo abre vantagem no duelo contra o Coritiba



Um São Paulo desorganizado, sem criatividade, com sua própria torcida vaiando e cobrando "raça". Um São Paulo acuado, com dez jogadores em campo, já que Paulo Miranda havia sido expulso no início do segundo tempo. Um São Paulo que, apesar de todos esses problemas, tem um trunfo: Lucas.

Foi graças a um lance genial de seu garoto-prodígio, aos 44 minutos do segundo tempo, que o Tricolor saiu na frente do Coritiba no primeiro duelo entre as equipes pelas semifinais da Copa do Brasil. Com a vitória por 1 a 0 no Morumbi, o time paulista joga por um empate na semana que vem, em Curitiba, para chegar à decisão - até mesmo uma derrota por um gol de diferença, desde que marque no Couto Pereira (exemplos: 2 a 1 e 3 a 2), dão a classificação ao Tricolor. Já o Coxa precisará vencer por dois gols de diferença.


O gol no fim foi um castigo muito grande para a equipe comandada por Marcelo Oliveira, que impôs seu jogo coletivo, dominou grande parte dos 90 minutos, mas sentiu a falta de um definidor no ataque.

As duas equipes deixarão a Copa do Brasil momentaneamente de lado no final de semana, quando voltarão a atuar pelo Campeonato Brasileiro. O São Paulo receberá o Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho, domingo, às 16h, no Morumbi. O Coritiba também atuará como mandante, contra o Atlético-GO.

Coritiba domina primeiro tempo no Morumbi
Enquanto o São Paulo entrou com a formação já esperada, no esquema 4-4-2, com a entrada de Casemiro no meio-campo, o Coritiba veio com uma surpresa. O técnico Marcelo Oliveira resolveu reforçar a marcação, com a entrada do volante Gil na vaga do meia Lincoln. Quem esperava com isso ver um time atacando e outro apenas se defendendo ficou surpreso com a postura da equipe paranaense.

Nos primeiros 45 minutos, a partida parecia estar sendo realizada no estádio Couto Pereira, tamanha a facilidade com o que o time visitante atuou no Morumbi. Com a forte marcação do Coxa no meio-campo, o setor de criação do São Paulo não existiu. Jadson e Cícero foram vigiados o tempo todo por Willian e Sérgio Manoel e não foram notados em campo. Gil entrou para conter os avanços de Cortez pela esquerda, e Everton Ribeiro fazia o mesmo com Douglas no lado oposto.

O maior problema para o São Paulo era que, quando o Coxa recuperava a bola, a saída para o ataque era feita com muita rapidez, principalmente com o habilidoso Everton Ribeiro. O setor de marcação tricolor sofria - tinha apenas Denilson para dar combate, já que Casemiro pouco contribuía. Em pelo menos três lances, o time paranaense esteve perto do gol: em cobrança de falta de Ayrton, aos três e em chutes de Everton Ribeiro, aos 23 e Roberto, aos 26.


O goleiro Vanderlei, que até então era mero espectador, teve trabalho pela primeira vez em chute de Lucas aos 32. Muito pouco para quem queria armar uma blitz e sufocar o adversário. Everton Ribeiro, novamente de fora da área, só não marcou aos 40 porque Denis fez grande defesa. A torcida tricolor, que compareceu em grande número, não perdoou a fraca atuação e vaiou ao apito de Ricardo Marques Ribeiro para o intervalo.

Coxa segue melhor, e São Paulo fica com um homem a menos
Irritado com o desempenho da equipe, Leão mexeu no intervalo, sacando Casemiro, em péssima noite, para colocar Maicon. Nada mudou. O São Paulo seguiu acéfalo em campo, dependendo de suas individualidades para fazer algo. A marcação do Coritiba seguia implacável. Aos 13, as coisas ficaram ainda mais complicadas, quando Paulo Miranda, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta feia em Sérgio Manoel e foi acertadamente expulso. Para recompor a marcação, Leão sacou o apagadíssimo Jadson e colocou Edson Silva.


O Coritiba assustou logo depois, em chute de Everton Ribeiro que explodiu no travessão de Denis. Com um homem a mais em campo, o técnico Marcelo Oliveira deu mais força ofensiva, ao sacar Gil para colocar o experiente meia Tcheco. Em um raro momento de inspiração, o São Paulo respondeu aos 22, em tabela de Lucas com Luis Fabiano, que recebeu na área e bateu de pé direito. Vanderlei, com o pé, desviou a bola para escanteio. Na sequência, nova mudança no ataque do Coxa: saiu Roberto e entrou Anderson Aquino.
Aos 26, cansada da apatia da equipe, a torcida são-paulina iniciou a cobrança:

- Raça, raça, raça.


Dentro de campo, o time melhorou. A saída de Gil no Coritiba fez Cortez crescer no apoio ao ataque. Luis Fabiano, de cabeça, acertou o travessão, para desespero da torcida presente no Morumbi. Quando o 0 a 0 já parecia definido, Lucas apareceu. Arrancou pelo meio, invadiu a área pelo lado direito e, em chute cruzado, venceu Vanderlei: 1 a 0 que permaneceu até o fim.


Fonte: globoesporte.com