quinta-feira, 5 de julho de 2012

Vai, Corinthians! Sheik decide contra o Boca, e a Libertadores é alvinegra


Vai, Corinthians! Vai para as ruas, vai para o abraço do torcedor que te ama, vai para o pódio, vai levantar a taça que você tanto sonhou... Vai atravessar o mundo. Vai para o Japão!

Cássio, Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo, Jorge Henrique, Emerson, Julio Cesar, Danilo Fernandes, Welder, Marquinhos, Wallace, Ramón, Willian Arão, Ramírez, Douglas, Romarinho, Gilsinho, Willian, Elton, Liedson e Tite. Nomes que não vão constar em livros de História, mas estarão eternamente dentro dos corações e da memória de milhões de pessoas, que ensinarão aos filhos e netos quem foram eles, e o que foi o 4 de julho de 2012 para a nação corintiana. O dia da libertação. O dia da Libertadores.

A vitória por 2 a 0, na noite desta quarta-feira, no Pacaembu, sobre o gigantesco Boca Juniors, de tradições e glórias mil, de seis títulos sul-americanos, torna ainda mais gigantesca a conquista inédita. E mais: de forma invicta, algo que só um time brasileiro havia conseguido - o Santos de Pelé, em 1963. A taça da Libertadores, enfim, tem uma plaquinha do Corinthians.

O triunfo final sobre os argentinos selou a campanha com identidade. De um time sem estrela, que não se assustou com placares adversos, rivais tradicionais ou craques do outro lado. Que não se pressionou por nada e encontrou o equilíbrio (palavra idolatrada por Tite) entre lutar a cada centímetro de grama pela Libertadores sem tratá-la como um campeonato do outro mundo.

De 6 a 16 de dezembro, o Corinthians tentará o bicampeonato mundial. Dessa vez, sem convite, sem a chance de enfrentar um brasileiro na final e tendo que ir ao Japão. Bem diferente de 2000, quando bateu o Vasco na decisão, no Maracanã. Um mundial para ninguém botar defeito. Monterrey (MEX), Auckland City, da Nova Zelândia, e o poderoso Chelsea (ING) já estão classificados para a competição no fim do ano.


Mais luta do que futebol
O Corinthians entrou em campo invicto na Libertadores. O Boca Juniors foi ao Pacaembu sem ter perdido nenhum jogo fora de casa. Jogaço? Lutaço! Os primeiros minutos fizeram inveja a Anderson Silva e Chael Sonnen. Soco de Chicão em Mouche, empurrão de troco, tapa de Erviti em Paulinho... Mais tarde, ainda haveria exibição de "El Tanque" Santiago Silva, com cotovelada em Castán e tentativa de imobilização em Ralf.

Futebol mesmo apareceu pelos pés de Sheik. Com velocidade, ousadia e toques rápidos, o camisa 11 era quem menos tinha medo da decisão. Ousadia que provocou o maior drama do primeiro tempo: um choque entre Somoza e o goleiro Orion.

O camisa 1 do Boca caiu por três vezes no chão e não suportou a dor. Saiu aos prantos, consolado pelo técnico, o ex-goleiro Julio César Falcioni. E por ironia do destino, o reserva Sosa, pouco mais de um ano depois, voltou ao Pacaembu. Era ele o goleiro do Peñarol (URU), que perdeu a final da Libertadores de 2011 para o Santos.

Alex não confiou nem em Orion nem em Sosa. Tentou quatro finalizações de fora da área, sem sucesso. Do outro lado, Riquelme, que antes do jogo tomava água e gargalhava, foi só rascunho do grande jogador que entrou para a história. Era constrangedor seu esforço, em vão, para correr e achar os companheiros, limitados tecnicamente. Fim de primeiro tempo com a certeza de que o segundo não poderia ser pior.


Sheik para a história
O empate levaria o jogo para a prorrogação, e Riquelme, que mal conseguia jogar 90 minutos, parecia querer disputar 120. Rolou no chão, demorou para cobrar escanteio, mexeu com o equipamento dos fotógrafos e fez falta digna de jogador juvenil. Na cobrança, a bola esperou por um toque consciente, que veio do calcanhar de Danilo. Sheik, no lugar certo, na hora certa, fuzilou Sosa e deixou o Pacaembu em êxtase.

A vantagem expôs ainda mais a limitação do Boca. Riquelme, em atuação de dar pena, não criou nada. O único recurso, mesmo depois que Falcioni colocou o atacante Cvitanich no lugar do meia Ledesma, eram os cruzamentos. Os argentinos abriram o meio e se cansaram, cenário dos sonhos para o Corinthians garantir o título invicto (oito vitórias e seis empates).

Mouche, sozinho, teve a única boa chance dos visitantes durante o jogo. Cabeceou nas mãos de Cássio. Uma caridade do atacante para que o goleiro, brilhante no mata-mata, pudesse aparecer na decisão. Riquelme, de 34 anos, não era o único "velhinho" cambaleante em campo. Schiavi, aos 39, errou passe fácil no campo de defesa. Deu nos pés de quem não poderia dar. Daquele que nasceu para ser vencedor. Tricampeão brasileiro nos últimos três anos, Emerson arrancou para a glória definitiva. Deixou Caruzzo para trás como se o rival nem existisse e tocou com categoria. Não parou de correr nem na comemoração, quando foi perseguido pelo preparador físico Fábio Mahseredjian, outro craque desse título.

Daí para frente foi só festa. O Boca não tinha mais o que fazer, e os "antis" já nem secavam mais. A torcida orgulhosa por ter sido fiel e Fiel na Libertadores, viajou por alguns segundos. Lembrou-se do vacilo de Guinei, da cobrança de pênalti de Marcelinho Carioca, do "pega, pega" do Morumbi, do gol de Vágner Love e de ter descoberto quem era o Tolima. Exemplos que invertem a letra do hino. Teu passado é uma lição. Teu presente, uma bandeira.

Enquanto os adversários terão de pensar em novas brincadeiras a partir de agora, a torcida grita "É campeão!". Duas palavras que valem mais do que todas escritas acima.


Por: Alexandre Lozetti
Fonte: globoesporte.com

terça-feira, 3 de julho de 2012

Por Martínez, dirigentes do Santos viajam para negociar com o Vélez


Eliminado nas semifinais da Copa Libertadores da América e sem nenhuma vitória conquistada no Campeonato Brasileiro, o Santos começa a buscar nomes para reforçar o seu elenco e fornecer mais opções ao técnico Muricy Ramalho. O atacante Juan Martínez, cujo interesse foi confirmado pelo treinador, é o principal alvo santista no momento.

Tanto que dirigentes do clube viajaram a Buenos Aires (Argentina) para negociar a sua contratação junto ao Vélez Sarsfield. O vice-presidente, Odílio Rodrigues, está na capital argentina, acompanhado do superintendente de futebol, Felipe Faro. Os dois se reuniram com a cúpula do Vélez na tarde esta segunda-feira. Odílio e Faro também devem conversar com Carlos Martínez, pai e empresário do jogador, na noite desta segunda.

O avante argentino, que tem 26 anos de idade, já manifestou outras vezes o seu interesse de deixar o Fortín (apelido do time portenho), eliminado pelo Peixe nas quartas de final da Libertadores. Para trocar de equipe, Martínez pode, inclusive, abrir mão de alguns detalhes financeiros por um acordo.

Com contrato até a metade do próximo ano e sendo dono de 50% dos seus direitos econômicos – o Vélez Sarsfield detém os 50% restantes –, o atleta aceitaria receber um salário em torno de R$ 160 mil mensais, valor considerado compatível com a atual situação econômica do Alvinegro Praiano.

No entanto, a transação não deve ser fácil, pois o Fortín não pretende negociar Juan Martínez por um valor inferior a US$ 4 milhões (aproximadamente R$ 8 milhões). Sem grandes recursos financeiros em caixa, o Santos espera convencer os argentinos a abaixarem a pedida durante os próximos dias.

Por: Rodrigo Martins
Fonte: gazetaesportiva.net

Sonho do Inter, Forlán se anima com chance de jogar perto do Uruguai


O Inter vive a expectativa real de contratar o craque da Copa de 2010. Diego Forlán, 33 anos, tenta a rescisão contratual com o Inter de Milão. Se realmente conseguir, provavelmente vestirá vermelho e branco no segundo semestre desta temporada.

- Este jogador ainda está vinculado a Inter de Milão, com dois anos de contrato. Se ele se desvincular, o Inter vai atrás da informação. Não temos viagem marcada para a Itália e aguardamos informações mais concretas sobre esse assunto - afirmou o vice de futebol Luciano Davi, para a Rádio Gaúcha.

O trunfo do Inter para contar com o atacante é a proximidade com o Uruguai. Em entrevista à rede de televisão uruguaia Tele Doce, Forlan admitiu a vontade de ficar próximo da família. Não negou uma sondagem do Inter.

- Jogar perto do Uruguai, depois de 14 anos longe, me entusiasma bastante - comentou o atacante.

Em outra parte da entrevista, no entanto, o uruguaio ressaltou que tem contrato vigente com o clube italiano até 2014 e que se apresentará na próxima semana em Milão. Disse que a negociação do Inter se trata de uma “sondagem”.

A imprensa italiana já divulga como certa a rescisão do uruguaio com o Inter de Milão. No Beira-Rio, circulou a informação de que o uruguaio pudesse ser anunciado ainda nesta semana. Para contratar Forlán, o Inter desembolsaria 2 milhões de euros anuais – o que representaria R$ 415 mil mensais para o jogador.

Além do uruguaio, o Inter segue mirando Nilmar, do Villarreal. No entanto, o jornal Mundo Deportivo veiculou nesta segunda que o Barcelona estaria disposto a pagar 8 milhões de euros ao Submarino Amarelo – o que inviabilizaria a negociação com o clube gaúcho.


Também há uma questão financeira envolvendo Forlán e Nilmar. Se ambas negociações forem fechadas, o clube gaúcho terá de realizar pelo menos uma grande venda na janela de transferências. E o nome da vez virou Oscar. O Tottenham mostrou interesse em contar com o meia-atacante para a próxima temporada.

Leandro Damião é outro com grande mercado europeu, mas não conta com proposta oficial. A permanência do centroavante no Beira-Rio poderá ficar atrelada ao desempenho nas Olimpíadas de Londres. Caso se destaque na equipe de Mano Menezes, dificilmente ficará em Porto Alegre.

Fonte: globoesporte.com

IFFHS elege Fluminense a melhor equipe do mundo em junho


O Fluminense foi a melhor equipe do mundo em junho, segundo a classificação elaborada pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês). O Barcelona se manteve na liderança geral, seguido, na ordem, por Universidad de Chile, Real Madrid, Atlético de Madri, Bayern de Munique e Boca Juniors, adversário do Corinthians na final da Libertadores.

O melhor brasileiro na temporada continua sendo o Vasco da Gama, agora na 11ª posição, apenas uma à frente do Timão, que nesta quarta-feira poderá conquistar, contra o time xeneize, sua primeira Taça Libertadores.

O Fluminense, por sua vez, marcou 16 pontos no último mês, impulsionando sua escalada da 25ª para a 23ª colocação geral. O time das Laranjeiras obteve três vitórias e dois empates em junho pelo Brasileiro (1 x 1 Santos, 0 x 0 Internacional, 4 x 1 Portuguesa, 4 x 1 Atlético-GO e 2 x 0 Náutico). Já o Santos perdeu sete postos e agora é 26º.

Os demais representantes brasileiros entre os 200 primeiros são Internacional de Porto Alegre (42º), Flamengo (55º), Coritiba (109º), São Paulo (128º), Palmeiras (128º, empatado com o Tricolor) e Botafogo (143º).

Fonte: globoesporte.com

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Com atividade programada pela manhã, Adriano não vai ao Ninho


Em recuperação da cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo, Adriano não esteve no Ninho do Urubu na manhã desta quarta-feira. A agenda do jogador não é divulgada para a imprensa, mas, de acordo com o médico rubro-negro José Luiz Runco, a programação inicial inclui atividades diárias em dois períodos.

- Ele tinha programação pela manhã. Não fui avisado sobre nada. Se ele não apareceu, deve ter acontecido alguma coisa. Essa semana ele ainda tem de trabalhar todos os dias em dois períodos, de segunda a sexta e, sábado, pela manhã. Depois vamos reformular essa programação - afirmou Runco.

Adriano, no entanto, não trabalhou em dois períodos no Ninho do Urubu nenhuma vez esta semana. Na segunda-feira, o atacante apareceu somente na parte da manhã, e, na terça-feira, apenas à tarde.

Procurada pela reportagem, a assessoria pessoal de Adriano alegou ainda não ter sido informada sobre a ausência dele.

No início da manhã desta quarta-feira, Adriano chegou a escrever em sua página no Twitter que estaria a caminho do Ninho do Urubu. Em seguida, o post foi apagado.

Na semana passada, Adriano teve uma conversa longa com o diretor de futebol Zinho. No papo, o dirigente cobrou profissionalismo e pediu para o jogador aproveitar a chance que o clube está dando a ele. Após o "puxão de orelhas", o jogador chegou até antes do horário nas atividades programadas para a última semana.

O Imperador vem usando as instalações do Flamengo na segunda fase de recuperação da cirurgia, mas não tem vínculo com o clube. Caso se recupere totalmente, existe a possibilidade de ser contratado.

Fonte: globoesporte.com

Villas-Boas recusa convite tricolor, e diretoria admite abrir cofre por técnico


Insatisfeito com o trabalho de Emerson Leão, a diretoria do São Paulo, há dois meses, iniciou conversas com o português André Villas-Boas, que em 2011 foi demitido do Chelsea. Por iniciativa do publicitário Rui Branquinho, ocorreu uma reunião entre o diretor de futebol, Adalberto Baptista, e o empresário do treinador, Carlos Gonçalves. O português aprovou o convite, mas deixou claro que gostaria de traçar um planejamento para começar seu trabalho em janeiro de 2013, o que não foi aceito pelo São Paulo.

– O português respondeu hoje que não aceita, ele quer planejar mais um pouco, e eu não tenho tempo para esperar. É difícil trazer um técnico de fora. Até ele pegar o jeito, a vaca foi para o brejo, o barco afundou. Aqui no futebol brasileiro, você tem de ganhar a próxima partida. Agora, vamos para a guerra, vou atrás de um técnico. O Leão já estava na hora de sair. Enquanto isso, o Milton Cruz fica como interino – afirmou o dirigente.

A partir de agora, o São Paulo sabe que não pode errar na escolha do seu treinador. Desde a saída de Muricy Ramalho, em 2009, cinco treinadores já passaram pelo clube (Ricardo Gomes, Sérgio Baresi, Paulo César Carpegiani, Adilson Batista e Emerson Leão). Nenhum conquistou títulos, o time não disputa uma Taça Libertadores desde 2010 e a média de troca no comando é de uma a cada cinco meses.

Juvenal Juvêncio reconheceu que pode procurar treinadores empregados no mercado.

– Posso pegar alguém que esteja empregado, até porque se estiver desempregado, não serve. Vou tentar errar o menos possível. É um risco enorme, mas vou procurar. Oxalá com a chegada de um zagueiro de primeira linha e um técnico capaz de enxergar o jogo, fazer mudanças no intervalo e ter o controle de tudo que está acontecendo, poderemos brigar fortemente – ressaltou.

Uma importante fonte da diretoria deixou claro que agora a história é diferente. Se precisar investir alto para contratar um treinador, o clube irá abrir seus cofres e vai contratar.

– A torcida não vai aceitar uma nova decepção. Por isso, chegou o momento de pensar bem, examinar, conversar e tomar a atitude certa – falou essa fonte.

Fonte: globoesporte.com

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Lucas decide, e São Paulo abre vantagem no duelo contra o Coritiba



Um São Paulo desorganizado, sem criatividade, com sua própria torcida vaiando e cobrando "raça". Um São Paulo acuado, com dez jogadores em campo, já que Paulo Miranda havia sido expulso no início do segundo tempo. Um São Paulo que, apesar de todos esses problemas, tem um trunfo: Lucas.

Foi graças a um lance genial de seu garoto-prodígio, aos 44 minutos do segundo tempo, que o Tricolor saiu na frente do Coritiba no primeiro duelo entre as equipes pelas semifinais da Copa do Brasil. Com a vitória por 1 a 0 no Morumbi, o time paulista joga por um empate na semana que vem, em Curitiba, para chegar à decisão - até mesmo uma derrota por um gol de diferença, desde que marque no Couto Pereira (exemplos: 2 a 1 e 3 a 2), dão a classificação ao Tricolor. Já o Coxa precisará vencer por dois gols de diferença.


O gol no fim foi um castigo muito grande para a equipe comandada por Marcelo Oliveira, que impôs seu jogo coletivo, dominou grande parte dos 90 minutos, mas sentiu a falta de um definidor no ataque.

As duas equipes deixarão a Copa do Brasil momentaneamente de lado no final de semana, quando voltarão a atuar pelo Campeonato Brasileiro. O São Paulo receberá o Atlético-MG de Ronaldinho Gaúcho, domingo, às 16h, no Morumbi. O Coritiba também atuará como mandante, contra o Atlético-GO.

Coritiba domina primeiro tempo no Morumbi
Enquanto o São Paulo entrou com a formação já esperada, no esquema 4-4-2, com a entrada de Casemiro no meio-campo, o Coritiba veio com uma surpresa. O técnico Marcelo Oliveira resolveu reforçar a marcação, com a entrada do volante Gil na vaga do meia Lincoln. Quem esperava com isso ver um time atacando e outro apenas se defendendo ficou surpreso com a postura da equipe paranaense.

Nos primeiros 45 minutos, a partida parecia estar sendo realizada no estádio Couto Pereira, tamanha a facilidade com o que o time visitante atuou no Morumbi. Com a forte marcação do Coxa no meio-campo, o setor de criação do São Paulo não existiu. Jadson e Cícero foram vigiados o tempo todo por Willian e Sérgio Manoel e não foram notados em campo. Gil entrou para conter os avanços de Cortez pela esquerda, e Everton Ribeiro fazia o mesmo com Douglas no lado oposto.

O maior problema para o São Paulo era que, quando o Coxa recuperava a bola, a saída para o ataque era feita com muita rapidez, principalmente com o habilidoso Everton Ribeiro. O setor de marcação tricolor sofria - tinha apenas Denilson para dar combate, já que Casemiro pouco contribuía. Em pelo menos três lances, o time paranaense esteve perto do gol: em cobrança de falta de Ayrton, aos três e em chutes de Everton Ribeiro, aos 23 e Roberto, aos 26.


O goleiro Vanderlei, que até então era mero espectador, teve trabalho pela primeira vez em chute de Lucas aos 32. Muito pouco para quem queria armar uma blitz e sufocar o adversário. Everton Ribeiro, novamente de fora da área, só não marcou aos 40 porque Denis fez grande defesa. A torcida tricolor, que compareceu em grande número, não perdoou a fraca atuação e vaiou ao apito de Ricardo Marques Ribeiro para o intervalo.

Coxa segue melhor, e São Paulo fica com um homem a menos
Irritado com o desempenho da equipe, Leão mexeu no intervalo, sacando Casemiro, em péssima noite, para colocar Maicon. Nada mudou. O São Paulo seguiu acéfalo em campo, dependendo de suas individualidades para fazer algo. A marcação do Coritiba seguia implacável. Aos 13, as coisas ficaram ainda mais complicadas, quando Paulo Miranda, que já tinha cartão amarelo, cometeu falta feia em Sérgio Manoel e foi acertadamente expulso. Para recompor a marcação, Leão sacou o apagadíssimo Jadson e colocou Edson Silva.


O Coritiba assustou logo depois, em chute de Everton Ribeiro que explodiu no travessão de Denis. Com um homem a mais em campo, o técnico Marcelo Oliveira deu mais força ofensiva, ao sacar Gil para colocar o experiente meia Tcheco. Em um raro momento de inspiração, o São Paulo respondeu aos 22, em tabela de Lucas com Luis Fabiano, que recebeu na área e bateu de pé direito. Vanderlei, com o pé, desviou a bola para escanteio. Na sequência, nova mudança no ataque do Coxa: saiu Roberto e entrou Anderson Aquino.
Aos 26, cansada da apatia da equipe, a torcida são-paulina iniciou a cobrança:

- Raça, raça, raça.


Dentro de campo, o time melhorou. A saída de Gil no Coritiba fez Cortez crescer no apoio ao ataque. Luis Fabiano, de cabeça, acertou o travessão, para desespero da torcida presente no Morumbi. Quando o 0 a 0 já parecia definido, Lucas apareceu. Arrancou pelo meio, invadiu a área pelo lado direito e, em chute cruzado, venceu Vanderlei: 1 a 0 que permaneceu até o fim.


Fonte: globoesporte.com

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Com defesa sólida, Palmeiras apronta e vence o Grêmio


Ataque gaúcho sem inspiração e forte marcação paulista. Bem postado dentro de campo, o Palmeiras segurou os donos da casa durante toda a partida e venceu o Grêmio nos minutos finais, por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, no Olímpico, pelo primeiro duelo da semifinal da Copa do Brasil.

No reencontro de Kleber com o ex-clube, o Tricolor pressionou, tentou, arriscou, mas as investidas não obtiveram sucesso. Nem mesmo o aclamado Miralles conseguiu superar a barreira palmeirense.


Do lado do Verdão, a retranca usada por Felipão surtiu efeito desde o primeiro minuto. Maurício Ramos, Henrique e Thiago Heleno, entre poucos sustos e muitos acertos, anularam os atacantes gremistas. Missão cumprida!

O jogo da volta será realizado na próxima quinta-feira, na Arena Barueri, e o Palmeiras pode ser derrotado por um gol de diferença que mesmo assim avançará para a final da competição


PRIMEIRO TEMPO
A bola rolou no Olímpico e o Grêmio logo mostrou quem mandava. Com o apoio de mais de 40 mil torcedores, os primeiros 15 minutos foram de pura pressão gaúcha. E não poderia ter sido diferente. Apesar da superioridade e das diversas tentativas de avanços pelas pontas, o Tricolor sofreu com o trio de zaga palmeirense.

O primeiro lance de perigo do Palmeiras surgiu apenas aos 20 minutos, com a boa e velha bola parada de Marcos Assunção. Mas faltou sorte ao volante. Ele cruzou na pequena área e o ataque desperdiçou.


Com o Palmeiras acuado na defesa, o Grêmio seguiu melhor em campo, ditou o ritmo do jogo, mas não conseguiu criar uma verdadeira chance de abrir o placar.

Enquanto a torcida da casa pedia pressa nas jogadas e a torcida visitante vibrava com os desarmes, um lance inusitado chamou a atenção de todos. Aos 24 minutos, em contra-ataque do Grêmio, Kleber dominou a bola com peito, mas acabou achando que o árbitro Héber Roberto Lopes havia marcado um possível domínio com a mão. Com a confusão, o atacante perdeu velocidade e estragou a jogada.

O Grêmio voltou a assustar, ainda que de forma discreta, seis minutos depois. Pará recebeu belo lançamento pela esquerda, invadiu a área, mas errou o passe e a marcação do Palmeiras faz o corte. Mais um corte, por sinal.

A melhor chance do Verdão na primeira etapa ocorreu aos 32 minutos. Luan ganhou a bola de Gilberto Silva, mas Pará chegou na última hora e fez o corte. Barcos estava esperando pelo passe. Não foi desta vez...

Aos 42 minutos, o grito de gol quase saiu no Olímpico. Fernando cobrou a falta e acertou a trave esquerda de Bruno. E assim acabou o primeiro tempo, com o Grêmio no "quase".


SEGUNDO TEMPO
Diferente do começo da etapa inicial, o Palmeiras saiu um pouco mais para o jogo nos primeiros minutos, principalmente pela direita. Com o adversário mais encorpado, o técnico Vanderlei Luxemburgo cobrou mais futebol dos jogadores de frente do Grêmio.

Mas a cobrança não deu em nada. Aos 15, o treinador do time da casa resolveu mudar totalmente o ataque. Marcelo Moreno e André Lima entraram nos lugares de Kleber e Miralles, respectivamente. Aplaudido pela torcida, o Gladiador pouco fez diante da antiga equipe.

Marcelo Moreno por pouco não fez valer a substituição dupla. Após cruzamento de Gabriel, o atacante cabeceou a bola em cima do goleiro. No entanto, ele fez falta ao cabecear e o juiz marcou a infração.

Após levar um susto com boliviano, o Palmeiras respondeu na mesma moeda. Aos 24 minutos, Daniel Carvalho serviu Barcos, que passou por Gabriel e finalizou por cima do gol de Victor. Quase os visitantes aprontam!

Apesar de o Grêmio ter criado as principais chances de gol, o Palmeiras se superou e deu um banho de água fria nos gaúchos ao abrir o placar com Mazinho, aos 42. Após furada inacreditável de Rondinelly, Palmeiras iniciou contra-ataque, Cicinho serviu para Mazinho, que havia acabado de entrar, e ele finalizou sem chances para Victor. 


FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 0 x 2 PALMEIRAS
Local: Olímpico, Porto Alegre (RS)
Data/Hora - 13/06/2012 – 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Héber Roberto Lopes (Fifa-PR)
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabrício Vilarinho da Silva (Fifa-GO)
Cartões amarelos: Thiago Heleno, Marcos Assunção e João Vitor (PAL)
Cartões vermelhos: nenhum
Renda e público: R$ 1.080.106,00 / 43.508 pagantes
GOLS: Mazinho, 42'/2ºT (0-2); Barcos, 45'/2ºT (0-2);
GRÊMIO: Victor; Gabriel, Gilberto Silva, Werley e Pará; Fernando, Souza, Léo Gago e Marco Antônio (Rondinelly, 30'/2ºT); Miralles (Marcelo Moreno, 15'/2ºT) e Kleber (André Lima, 15'/2ºT). Técnico: Vanderlei Luxemburgo
PALMEIRAS: Bruno, Maurício Ramos, Henrique e Thiago Heleno; Artur (Cicinho, 19'/2ºT), João Vitor, Marcos Assunção, Daniel Carvalho (Mazinho, 40'2ºT) e Juninho; Luan e Barcis. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Fonte: lancenet.com.br

Apagão do Peixe e vitória do Timão

Se corintianos e santistas pudessem fazer um pedido, iriam querer uma máquina do tempo para acelerar a próxima semana. Não interessa o que será dos times na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, os números da Mega-Sena ou tampouco se Tufão vai perdoar Carminha em "Avenida Brasil". Depois da vitória do Corinthians por 1 a 0 sobre o Santos, na Vila Belmiro, cada segundo será uma eternidade até quarta-feira.


Os fiéis não veem a hora de confirmar o que parece evidente desde o ano passado: um time quase intransponível em sua defesa, dedicado no meio de campo e calculista no ataque, obediente à regência de Tite. Não veem a hora de poder comemorar a classificação no Pacaembu lotado e transbordando esperança de chegar pela primeira vez à final da Libertadores.

E os santistas? Quantas vezes não olharão no relógio à espera de que o futebol encantador dos últimos anos reapareça? Ansiosos por voltarem a ver Neymar em seus melhores dias, Ganso totalmente recuperado, e confiantes de que o Pacaembu, apesar de tomado pelos adversários, seja inspirador como em 2011, quando foi palco do tricampeonato.

A primeira parte da decisão teve ingredientes apimentados: golaço, expulsão, empurrões, grandes defesas, nervosismo e até queda de energia.


Tático, o Timão seguiu roteiro desenhado por Tite: pressionar o rival em seu campo, trocar passes, fazer o gol fora de casa e se fechar à espera de um contra-ataque fulminante. Sheik revelou que o comandante pediu marcação dobrada no "danado". O "danado" era Neymar. Antes do jogo, o "danado" fez afagos em Alex, Jorge Henrique... Em campo, com moicano em nova versão, trombou com Jorge Henrique, bateu em Leandro Castán e apanhou de Sheik, que foi expulso e fará falta na quarta-feira.

No Pacaembu, o Corinthians jogará por um empate para chegar à decisão contra Boca Juniors (ARG) ou Universidad (CHI). Já o atual campeão precisa de uma vitória. Se for 1 a 0, a vaga será disputada nos pênaltis. Qualquer outro placar favorável ao Santos levará o time na final pela quinta vez


Casa de quem?
Vila Belmiro? Tanta demora para o Santos definir o estádio da primeira semifinal e foi o Corinthians quem passeou pelo gramado como se estivesse no quintal de sua casa. O anfitrião parecia disputar um treino coletivo, enquanto o visitante jogava a semifinal da Taça Libertadores. Sem pedir licença, o Timão preencheu o campo ofensivo com atletas de meio e ataque. Com espaço, trocou passes e usou bem Danilo como homem mais adiantado. Inteligente, ele fez a linha formada por Jorge Henrique, Alex e Sheik participar o tempo todo.

Nada podia ser mais emblemático do que o Peixe, com Neymar, o melhor jogador do Brasil em campo, apelar para cruzamentos da intermediária. Elano parecia ter a incumbência de treinar Cássio. Primeiro bateu falta em suas mãos. Depois insistiu em levantar a bola na área, em tentar furar a melhor defesa da Libertadores com um estilo de jogo repetitivo ao qual Muricy Ramalho tem o hábito de recorrer em momentos decisivos.

O som dos apitos dos 14.788 pagantes da nação santista atrapalhava mais do que a marcação do meio em campo. Tanto que Paulinho, sempre decisivo, tabelou em seu campo, recebeu, caminhou, contou com a admiração de Adriano, Arouca, Elano e Ganso e rolou para Emerson. Com a nobreza de um sheik, o camisa 11 colocou a bola no ângulo de Rafael.

O Peixe, que via o Corinthians jogar, contou com o recuo do adversário e passou a ter mais posse de bola. Terminou o primeiro tempo com 56% contra 44% do Timão. Mas voltou a mostrar incapacidade de criar. Outro sinal de que havia algo errado: Neymar desapareceu, e Adriano construiu. Passou para Juan, que rolou para Elano finalizar. A intransponível zaga de Tite interceptou seu chute e o de Alan Kardec.


Neymar aceso, Vila apagada
Muricy ousou. Com Borges no lugar de Elano, passou a ter três atacantes, mas o meio de campo, setor em que levava grande desvantagem com Arouca e Ganso sem ritmo após voltarem de lesões, continuou sendo o principal problema.

Compacto em seu campo de defesa, o Corinthians quase colocou a mão na vaga quando Emerson colocou a bola à frente de Durval e invadiu a área. Cansado, encurtou a passada e esperou o choque do zagueiro para cair. Quem não caiu foi o árbitro Marcelo de Lima Henrique. Seguiu o jogo
Ganso estava mais ativo. Um bom passe para Juan, outro para Henrique, mas nenhum daqueles "de Ganso". Faltou também ao camisa 10 chutar mais a gol. Aliás, quem tentou a finalização, esbarrou num Cássio que revelou segurança, posicionamento preciso e elasticidade em saídas de gol e finalizações de Durval, Borges e Juan.

O clima morno, favorável ao Corinthians, mudou quando Neymar apareceu. Primeiro fez falta dura em Leandro Castán e recebeu amarelo. No lance seguinte, foi derrubado por Sheik e cavou a expulsão do atacante, que já tinha cartão. O tempo fechou. A torcida se inflamou. O Peixe criou suas melhores chances. A luz acabou!

Tempo suficiente para Muricy deixar o Santos ainda mais ofensivo e Tite retrair sua equipe, com um a menos em campo. Após 18 minutos de paralisação, a luz voltou a iluminar o estádio, mas não as cabeças e pés dos jogadores do Santos. Nem os de Neymar, recordista de passes errados em campo: oito. O tempo passou, e o Corinthians festejou. Meia missão cumprida.

Fonte: globoesporte.com

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Ataque x defesa: as armas de São Paulo e Coritiba para a semifinal



Fazer um grande jogo, marcar gols e não levar. É o que todo torcedor do São Paulo sonha para a primeira semifinal da Copa do Brasil contra o Coritiba, nesta quinta-feira, às 21h, no estádio do Morumbi. Para isso, todas as fichas são apostadas no ataque comandado por Luis Fabiano e Lucas, que é o melhor entre os quatro semifinalistas da competição, com 16 gols marcados. Do outro lado, no entanto, estará um verdadeiro paredão. A defesa do Coxa, que tem no zagueiro Emerson o seu grande destaque, só foi vazada apenas três vezes na competição, sendo a melhor entre as que ainda brigam pelo título.

Luis Fabiano chega animado para a decisão. Primeiro porque precisa dar a volta por cima após as justas críticas que recebeu na última semana, quando tomou o seu terceiro cartão amarelo em três jogos do Campeonato Brasileiro e ficou suspenso do clássico contra o Santos, realizado no último domingo. Depois, jogando em casa, o Fabuloso tem excelente desempenho, além de ser o principal artilheiro da competição, com oito gols.

O técnico Emerson Leão espera que o atleta volte com a cabeça no lugar.


– Ele é o nosso goleador e certamente está se cobrando para fazer uma grande partida. Ainda mais jogando no estádio do Morumbi, onde ele é ainda mais forte – afirmou o treinador.
Leão diz que, jogando em casa, não tem como mudar a filosofia de jogo ofensiva da equipe, apesar do que considera um "erro" do regulamento da Copa do Brasil.

– Na minha época de jogador, um time vencia pelo número de gols marcados. Agora, na Copa do Brasil, às vezes é mais importante você não levar do que marcar. Mas temos uma maneira de atuar e não vamos mudar isso. É preciso responsabilidade, mas também devemos fazer o nosso jogo – afirmou o treinador.

Do lado paranaense, o zagueiro Emerson destaca a importância de ter uma defesa bem postada na Copa do Brasil, uma competição em que cada jogo vale muito.
– É importante ter um sistema defensivo eficiente na Copa do Brasil, uma competição que é mata-mata. No Morumbi, não tomar gols pode ser fundamental para a nossa classificação – ressaltou.

O jogador lembra o último confronto entre São Paulo e Coritiba, realizado no Morumbi e que terminou em 0 a 0. Um empate que não é dos melhores, se for repetido na quinta-feira, mas prova de que não é impossível enfrentar o Tricolor de igual para igual.

Emerson ressalta a importância de manter uma marcação cerrada no meia Lucas e no atacante Luis Fabiano, sem dar espaço para a criatividade deles.

– Temos de ter muita atenção com eles. Não podemos dar espaço para o Luis Fabiano girar porque ele chuta bem. Já em relação ao Lucas, não podemos deixá-lo embalar. Tem de tentar mantê-lo de costas para o gol. Ano passado enfrentamos eles no Morumbi e ficamos no 0 a 0 – disse o jogador.

Fonte: globoesporte.com

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Anfitrião cruel: com Luxa, Grêmio tem 100% de aproveitamento em casa



A temporada do Grêmio pode ser dividida em antes e depois de Vanderlei Luxemburgo. E esta contestação fica mais evidente no se analisar os números no Olímpico. Em 11 jogos, o aproveitamento é de 100%. Mais: a equipe marcou 30 gols e sofreu dois. Desempenho que pode fazer a diferença na Copa do Brasil.

Contratado em 23 de fevereiro, o treinador demorou a estrear em casa. Foi em 11 de março no 5 a 0 sobre o Novo Hamburgo, pelo Gauchão, uma atuação referência na opinião do treinador. Em outros duelos, o resultado foi mais importante, porém, a marca se manteve no torneio de mata-mata e no Brasileirão.

- O Grêmio está se impondo. É a maneira como a gente entra. Se não fizer, leva cascudo do rival. Agora, de nada adianta ter bons números e perder na hora decisiva – analisou Luxa.

O treinador, aliás, desde que começou a trabalhar em Porto Alegre, estabeleceu uma prerrogativa: fazer os adversários sentirem o que ele passou ao desafiar o Grêmio. Para isso, não cansa de pedir o apoio da torcida. Não é diferente na véspera de receber o Palmeiras, quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil.


- Farei um apelo interessante. Estamos a 180 minutos, jogando em casa, de ser campeão da Copa. O torcedor precisa entender isso e lotar o Olímpico – completou o comandante.

Ao se reapresentar na tarde desta segunda-feira, o grupo começará a se preparar para o jogo de quarta. Todos os jogadores estão aptos a atuar à exceção dos lesionados Julio Cesar, Saimon e Naldo.

Fonte: Globoesporte.com

Leão reconhece que o São Paulo não foi bem, mas festeja vitória



Assim como contra o Bahia, quando fez 1 a 0, também no Morumbi, Emerson Leão admitiu que o São Paulo não foi brilhante, mas valeu pelos pontos conquistados no Brasileirão.

O treinador não se cansou de elogiar a postura de Lucas, que chegou da Seleção Brasileira pela manhã e foi para o confronto frente ao Santos. Com o triunfo, a equipe subiu para a sétima posição.

- Ganhamos de um time como o nosso e agora temos 50% de aproveitamento. Só nós e a Portuguesa, entre os paulistas, venceram. Jogo não foi maravilha, mas pela necessidade o resultado foi excelente. Com esses pontos, somados aos outros três, chegaremos ao ideal. Gostaríamos de fazer um bom espetáculo, mas não fizesmos. Mas temos feito a lição de casa, e muito bem - explicou o treinador.

- Não posso olhar para os outros, mas só para nós. Quem se propõe a entrar para vencer não pode ficar satisfeito com 50%. Temos de subir, e só vamos subir se colocarmos todos para trabalhar - completou Leão.

O Tricolor volta a treinar na tarde desta segunda-feira, no CT da Barra Funda, a partir das 15h30, quando a equipe começa a se preparar para a semifinal da Copa do Brasil, diante do Coritiba, na quinta-feira.

Fonte: Lancenet.com.br

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ronaldinho Gaúcho está em Belo Horizonte e negocia com o Galo



Após a polêmica saída de Ronaldinho Gaúcho do Flamengo, começaram rumores de que o atleta teria aceitado jogar no Atlético-MG. O teria acerto ocorreu durante a madrugada, e o presidente alvinegro, Alexandre Kalil, deverá fazer o anúncio oficial nas próximas horas.
No Atlético-MG a informação não é confirmada e nem desmentida. A assessoria de imprensa do clube se limitou a dizer que o Galo não comenta sobre especulações, e somente depois que a contratação de qualquer atleta é oficializada e que a notícia é divulgada. A informação do acerto foi publicada pelo jornalista Darci Filho, em seu blog.
Porém, no início da tarde desta segunda-feira, Ronaldinho Gaúcho desembargou em Belo Horizonte e foi direto para a Cidade do Galo, onde deve discutir a vinda para o Atlético-MG. Após a chegada do atleta a capital mineira, os telefones do presidente Alexandre Kalil, do diretor de futebol, Eduardo Maluf, e até da assessoria de imprensa do clube foram desligados.
O técnico Cuca vem cobrando reforços da diretoria alvinegra que chegou a negociar com o uruguaio Diego Forlán, mas não conseguiu concretizar a negociação. Tanto o presidente Alexandre Kalil, quanto o diretor de futebol Eduardo Maluf já confirmaram que o time tem dinheiro em caixa para trazer um reforço de peso, e Ronaldinho Gaúcho pode ser este jogador.

Fonte: Gazetaesportiva.net

Em coletivo, Leão arma time com João Filipe, Osvaldo e Fernandinho


Com um coletivo de aproximadamente 70 minutos no CT da Barra Funda, nesta segunda-feira, o técnico Emerson Leão, do São Paulo, esboçou a escalação para a partida contra o Internacional, nesta quarta-feira, às 21h50, no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Mais uma vez, o zagueiro Rhodolfo não pôde treinar por causa de um edema na panturrilha esquerda. Com isso, o atleta não deverá estar em campo contra o Colorado.

Leão escalou a equipe no esquema 4-3-3. Na defesa, a surpresa foi a presença de João Filipe na vaga de Rhodolfo. Até a última rodada, o substituto natural de Rhodolfo seria Edson Silva, que tomou um remédio para dor de cabeça que pode acusar doping e, por isso, não viaja para Porto Alegre.

Com isso, Paulo Miranda, que vinha atuando pelo lado direito, foi transferido para a esquerda. O lateral-direito Douglas, que também estava no departamento médico, trabalhou normalmente no campo.


No meio-campo, Leão escalou Denilson, Cícero e Jadson. No ataque, foram duas novidades: Osvaldo, pela direita, e Fernandinho, pela esquerda, atuando como pontas. Luis Fabiano comandou o ataque. Já os reservas atuaram com: Léo; Piris, Luiz Eduardo, Edson Silva e Lucas Farias; Rodrigo Caio, Fabrício, Dener e Maicon; Rafinha e Willian José.

O treino terminou com a vitória dos titulares por 2 a 0, gols marcados por Fernandinho e Luis Fabiano, que ainda desperdiçou uma cobrança de pênalti sofrido por Osvaldo, um dos destaques do treino.


Na terça-feira pela manhã, haverá um novo treino no CT da Barra Funda. À tarde, a delegação embarcará para Porto Alegre. Se não ocorrer nenhum problema de última hora, o Tricolor entrará em campo com: Denis, Douglas, João Filipe, Paulo Miranda e Cortez; Denilson, Cícero e Jadson; Osvaldo, Luis Fabiano e Fernandinho.
 
Fonte: Globoesporte.com